22 de set. de 2015

COLUNA DO MACIEL:Roubo para (En)cobrir o rombo

“Quem trama desventuras para os outros estende armadilhas a si mesmo” Fábulas – Sopo
É aceitável desconhecer ou nem lembrar que a presidente Dilma Rousseff (PT) é economista e a maior responsável pela situação econômica, quadro recessivo, juros crescentes e nas alturas,  desemprego se espraiando feito erva-daninha e as péssimas finanças públicas já astronomicamente deficitárias agora e para o ano que vem,  rombo estimado pelo próprio governo deverá ser superior a 30 bilhões de reais.
A CPFM – Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras é a aposta imposta   para cobrir/encobrir o gasto público com 39 ministérios para acomodar a chamada base aliada.   Decisão tomada, a articulação palaciana tratou logo de convocar os governadores situacionistas, atraídos pela a promessa de receberem um quinhão, o que ajudaria a dar fôlego no caixa combalido dos estados. A presidente anunciou que os compensará, desde que eles consigam pressionar senadores e deputados federais para aprovarem a volta da CPMF.
Para as cidades - 70% delas dependem do repasse do Fundo de Participação dos Municípios, - que já registrou uma queda superior a 30%, mantendo-se a contínua queda. Aliás, quando diminuiu o valor do IPI – Imposto Sobre Produtos Industrializados, Dilma fez “cortesia com chapéu alheio”, foram as prefeituras que perderam dinheiro, prejuízo enorme a atingir os habitantes. 
São 12 anos do governo federal petista o que por si só não oferece nenhum argumento plausível dado a péssima condução da economia, maquiada pelo engodo mantido até o término das eleições, quando a máscara foi tirada do rosto dilmista por ela mesma hipocritamente.
A palavra “provisório” é acinte. O governo não tem nenhuma condição moral para exigir tamanho sacrifício, mas a incompetência notória e grave não o esmorecerá, vai jogar pesa para obter a aprovação pelo Congresso Nacional.   
E não é só a CPFM. Os impostos subiram, gás, combustível, tudo para alimentar a insaciável gula arrecadatória para sustentar um governo perdulário, incompetente, marcado por escândalos de corrupção, para referenciar “apenas” o que já foi sentenciado pela Justiça e irrecorrível.             
Fases de Fazer Frases (I)
Seminua, se nua, insinua: em si nua.
Fases de Fazer Frases (II)
A porta não comporta a fechadura, que fecha dura.
Olhos, Vistos do Cotidiano (I)
Sobre a morte do “coronel Bastião”, texto principal desta Coluna anterior, se manifestaram sobre o saudoso Benedito Ferreira Freitas:
“Sons, vozes, murmúrios, cantarolas, falas... alguns inaudíveis, inentendíveis, sem sentido; outros, contudo, embora emudecidos, inesquecíveis... reverberam na memória com presença indescritível e inapagável”. Advogado Cristiano Augusto Calixto.
 “Em nome de minha mãe e demais familiares agradeço a sua bela homenagem ao nosso amado tio e amigo. Os nossos dias sem ele ficaram mais tristes e, certamente, um longo tempo decorrerá até que dor de perdê-lo se acalme em nossos corações. Sabemos que é próprio da vida perder os que amamos, mas é sempre difícil enfrentar esta verdade. Como disse você: 'Lembrança, intenso lamento. Obrigada'”. Dirce Bertotti Salvadori, da Academia Mourãoense de Letras. Outra acadêmica lembrou a amizade do pai dela com o “coronel”, a professora Cida Freitas elogiu a homenagem. Outro que foi amigo do “coronel”, destacou o texto é o deputado federal Rubens Bueno.  
Olhos, Vistos do Cotidiano (II)
O extintor foi extinto, deixa de ser obrigatório nos veículos de passeio: extirpar sem extorquir.
Reminiscências em Preto e Branco

Elegância nas passarelas, figurino belo, sensualidade ao falar, nos gestos e no trato afável com as pessoas. Talento como atriz a encenar, a acenar para o público que, em meio a tanta tristeza, despede-se dela com aplauso e reconhecimento ante a falta. Inesquecível, tinha 60 anos, Betre Lago não será mais captada pelas câmaras televisivas, imagem do rosto esfuziante. 13 de setembro.   

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