23 de jul. de 2013

COLUNA 1.800 DE JOSÉ EUGÊNIO MACIEL

Dia 20 de julho de 1969, há exatos 44 anos o homem pisou na lua. O astronauta Neil A. Armstrong, morto ano passado, fez a célebre declaração: “Este é um pequeno passo para o homem, mas enorme salto para a humanidade”. Em preto e branco é minha reminiscência, eu tinha seis anos no momento em que a Apolo 11 pousa na lua.
Literalmente a imagem da televisão era em preto e branco. Para se ter noção, apenas em 1965 aTV passou a transmitir via satélite e iniciou o uso do vídeo-tape. Antes tudo era ao vivo.   
Próprio da idade, eu com seis anos, o que tem um menino – daquela época ou de hoje – na cabeça? O que vê e interpreta ao seu redor? As sensações? O que posso rememorar em preto e branco é que fiquei acompanhando toda a transmissão e o noticiário sobre a chegada do homem a lua, a roupa pesada a falta de gravidade. Terminada a cobertura, sei que já era tarde para um menino estar acordado, ainda assim abri a porta dos fundos de casa para olhar a lua. A brancura dela contrastada com o céu azul escuro. Eu ali, olhando admirado e tentando imaginar o que o homem fez para chegar lá, certo que era mais do que construir um foguete. Jamais, que eu me lembre, pensei em chegar até lá, ser astronauta.
Admirado, o meu pai Eloy me observava e minha mãe Elza me mandava dormir. Da saudosa memória dos meus inesquecíveis pais, de manhã eu ainda estava pensando sobre a fantástica chegada do homem na lua! 
… A chegada do homem a lua, a transmissão televisiva, o que tais fatos têm a ver entre si? E o título de hoje, 1800?
Estabelecer um objetivo, atingir tal marca. Certamente o homem séculos antes ousou sonhar,  acreditando que poderia chegar a lua. Aliás, muito do que o homem sabe hoje sobre a terra ele foi buscar conhecer a partir do olhar para o céu, postura hoje considerada trivial. O Homem se supera a cada momento, quando sequer alcança uma marca, eis que já está pretendendo superar.
Levando em conta cada indivíduo é importante o ser humano atingir marcas, concretizar sonhos. Vale ressaltar, cada pessoa deve estabelecer, alcançar ou ultrapassar os seus próprios limites, mas, antes de tudo em relação a elas mesmas. Mesmo que seja ridículo, triste ou risível, o fundamental é a pessoa superar ela mesma! Ser melhor do que era antes. E hoje, uma semana depois de completar 25 anos de Coluna, o este Artigo é o de número 1800. Para muitos outros não é nada e para tantos outros pode ser muito. O fundamental para mim – que compartilho com o caro leitor -  é que chegamos a 1800 publicações.
Das reminiscências em preto e branco, dos meus seis anos de idade, da televisão dos anos 60 e da chegada ao homem da lua, afirmo ao percorrer essa trajetória não ter perdido o encantamento pela vida, no colorido das experiências que vivenciei, compartilhei, testemunhei e protagonizei, é como seu eu estivesse, a cada momento, abrindo a porta da casa dos meus pais, a olhar maravilhado a lua e encantado com o homem chegando até ela.  
Fases de Fazer Frases (I)
            O que mais deveria assustar é a ausência do medo.
Fases de Fazer Frases (II)
            Cercar-se de todos os cuidados é prender a possibilidade da aventura.
Fases de Fazer Frases (III)
            Para o cultivo de uma flor, é preciso encará-la como fosse um jardim.
Fases de Fazer Frases (IV)
            Estranha a entranha, como quem se entrega em trégua.
Fases de Fazer Frases (V)
            O pensamento sem pensar é como um rio seco.
            Novas congratulações pelos 25 anos desta Coluna é motivo para agradecimento, obrigado: Cézar Bronzel, Francisco Pequito, Antônio José, Carlos Pereira, Eliane Benevides, Enio Maciel e Ricardo Borges, todos de Campo Mourão. E por falar no Ricardo Borges, advogado e apresentador na TV Carajás, ele fez elogio a este escrevinhador, antes de exibir a entrevista que concedi ao Programa Ricardo Borges. A repercussão da notícia televisiva deve-se a grande audiência.  Registro ainda o talento do entrevistador Marcos de Souza, conhecido também pelo Sítio Tá Sabendo?
Olhos, Vistos do Cotidiano (II)
            Após a apuração dos fatos sobre o boato sobre o fim dos pagamentos dos benefícios sociais pela Caixa Econômica, a conclusão é que a boataria não foi articulada por ninguém. Escrevi a respeito e pus em dúvida a honestidade da ministra Maria do Rosário, quando ela de imediato acusou a oposição. Em meio ao quebra quebra, pessoas apavoradas para sacarem o que seria o último benefício, comprova-se agora a mentira da ministra.
Olhos, Vistos do Cotidiano (III)
            Seguramente eleitoreiro, o governo federal propagandeia que a Caixa dispõe de dinheiro aos beneficiários do Minha Casa, Minha Vida, que precisam comprar móveis. O valor disponível é de cinco mil reais. Ora, com todo este dinheiro bem poderia o governo Dilma construir mais casas, beneficiando mais gente. Mas, as eleições...  a baixa popularidade....
Reminiscências em Preto e Branco
            Tinta preta das palavras colocadas no papel outrora em branco. Papel que fora ágrafe e branco, tisnado pelas palavras que registram o passado, curso da vida, da grafia discursiva.             
José Eugênio Maciel é mourãoense, professor, sociólogo, advogado, membro da Academia Mourãoense de Letras e do Centro de Letras do Paraná.

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