24 de mai. de 2012

COLUNA DE ESTER PIACENTINI: Maturidade


Há várias definições para maturidade. A do Aurélio diz – É o estado das pessoas ou das coisas que atingem completo desenvolvimento. O psicólogo A. Schneiders define maturidade como:”A personalidade responsável e disciplinada que transforma o adolescente em adulto e o capacita a tomar decisões, lutar com problemas e acercar-se de pessoas de modo satisfatório”.
Ouvi certa vez que – o grão de trigo, desde que se faz a semeadura até que se transforme em espiga graúda, supera obstáculos com o solo, o clima as pragas e por fim a colheita. Compreenderemos com facilidade que também o homem deve ir superando uma série de etapas no físico e no moral, até transformar-se em pessoa madura.
O Homem passa por um longo processo de amadurecimento, a primeira infância, a idade das brincadeiras, idade escolar, adolescência, aí começa a busca pela identidade pessoal, a juventude, é a idade da reflexão, da intimidade e dos desejos imperiosos de autonomia, a idade adulta, onde surge o amor, a procriação, busca da estabilidade emocional. Inicia-se a fase de máximo rendimento e se assumem grandes responsabilidades, e então a maturidade, que passa a ser aceitação de si mesmo e da própria circunstância que coube a cada um viver. Integração pessoal, familiar e social, paz consigo mesmo, autonomia pessoal e personalidade própria.
Cabe a nós pais dar suporte aos nossos filhos para que eles amadureçam com dignidade e responsabilidade, não considerá-los maduros pelo conhecimento, mas pela sua postura diante do gerenciamento do cotidiano.
Um dos meus filhos queria fazer uma viagem sozinho, dirigindo, diante da objeção questionou:- Mas, já tenho 18 anos, estou na faculdade, sei dirigir tenho habilitação, o que está faltando? – ao que respondi – Não tenho nenhuma dúvida, sei que o conhecimento está testado e aprovado, mas questionei – será que surgindo algum imprevisto maior você saberá resolvê-lo? Então vieram as dúvidas, tive a oportunidade de esclarecer melhor o que era maturidade.
Muitas vezes nossos adolescentes, nossos jovens, tem o conhecimento, o comportamento excelente, são amorosos, mas ainda não estão maduros o suficiente. Esta é a nossa responsabilidade orientar, a rebeldia, a oposição às normas disciplinares e outras atitudes desafiantes, pois são condições naturais, prévias e necessárias para alcançar a independência e uma conduta madura, tanto no psicológico como no afetivo.
Pense nisso! –
Ester de Abreu Piacentini - Corretora de Seguros, Contadora, pedagoga social, membro - da Academia Mourãoense de Letras – cadeira 29.

Nenhum comentário:

Postar um comentário