21 de out. de 2011

COLUNA DE CAMILA ZAZULA: Gagueira não tem graça, tem tratamento


No dia 22 de outubro comemoramos o Dia Internacional de Atenção á Gagueira, foi instituído este dia com o objetivo de promover a compreensão sobre a gagueira e mostrar solidariedade e cuidado para com as pessoas que gaguejam, e os profissionais que com elas trabalham, sendo que este dia é comemorado internacionalmente desde o ano de 1998. Neste ano a campanha tem como tema: Gagueira: histórias que mobilizam.
A pessoa que gagueja encontra em seu percurso de vida muitas dificuldades, os bloqueios e repetições chamadas de gagueira ocorrem em indivíduos normais, mas quando isso ocorre é indicativo de que o indivíduo naquele momento sente ansiedade, medo e atravessa um período de autodefesa. A gagueira reflete aquilo que a pessoa é, indica o que a pessoa pensa e sente sobre si mesma, e o que ela acha que os outros pensam a respeito dela.
Qualquer distúrbio na eficiência da comunicação é visto pela sociedade e pelo próprio indivíduo, como um fator de preconceito, exclusão e limitação do potencial. A gagueira vista como um distúrbio da comunicação provoca principalmente, estereotipias negativas de personalidade. Os indivíduos gagos são freqüentemente considerados tímidos, reservados, tensos e ansiosos, tanto por eles mesmos quanto por seus familiares e amigos.
A nossa cultura ensina que para sermos bons falantes temos que seguir certos padrões de produção articulatória. Desse modo, o gago, como não apresenta esse padrão esperado, ou seja, não apresenta essa “ideologia” do bem falar, não aceita sua produção articulatória e se vê com uma imagem negativa de falante.
Vendo-se como mal falante, antecipando e tentando falar bem, a fala se torna tensa e não sai fluente. Portanto, a gagueira está mais no pensamento do que na fala.
Dúvidas, opiniões, observações: envie seu email para camilazazula@hotmail.com ou me procure na Clínica Betel (44 3017-5577) na Rua Panambi 1966, ou na Clínica Oto – Oftálmica (44 3016-2332), em Campo Mourão-PR.

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