7 de jan. de 2010

PAPO DE COMPORTAMENTO: Psicóloga x Cazuza

Para sua reflexão, posto mensagem indicando ser de autoria de uma psicóloga chamada Karla Chrsitine, que está percorrendo vários sites e Blog´s do país. Karka assitiu o filme "Cazuza" e emite sua opinião e alerta sobre o mesmo trazendo o tema para a realidade atual. Este texto merece ser apreciado pelas famílias e acima de tudo, debatido para o bem de todos, principalmente desta nova geração de adolescentes.
"Fui ver o filme Cazuza há alguns dias e me deparei com uma coisa estarrecedora. As pessoas estão cultivando ídolos errados.
Como podemos cultivar um ídolo como Cazuza? Concordo que suas letras são muito tocantes, mas reverenciar um marginal como ele, é, no mínimo, inadmissível.
Marginal, sim, pois Cazuza foi uma pessoa que viveu à margem da sociedade, pelo menos uma sociedade que tentamos construir (ao menos eu) com conceitos de certo e errado. No filme, vi um rapaz mimado, filhinho de papai que nunca precisou trabalhar para conseguir nada, já tinha tudo nas mãos. A mãe vivia para satisfazer as suas vontades e loucuras. O pai preferiu se afastar das suas responsabilidades e deixou a vida correr solta.
São esses pais que devemos ter como exemplo?
Cazuza só começou a gravar pois o pai era diretor de uma grande gravadora. Existem vários talentos que não são revelados por falta de oportunidade ou por não terem algum conhecido importante.
Cazuza era um traficante, como sua mãe revela no livro, admitiu que ele trouxe drogas da Inglaterra, um verdadeiro criminoso. Concordo com o juiz Siro Darlan quando ele diz que a única diferença entre Cazuza e Fernandinho Beira-Mar é que um nasceu na zona sul e outro não.
Fiquei horrorizada com o culto que fizeram a esse rapaz, principalmente por minha filha adolescente ter visto o filme. Precisei conversar muito para que ela não começasse a pensar que usar drogas, participar de bacanais, beber até cair e outras coisas fossem certas, já que foi isso que o filme mostrou.
Por que não são feitos filmes de pessoas realmente importantes que tenham algo de bom para essa juventude já tão transviada? Será que ser correto não dá Ibope, não rende bilheteria?
Como ensina o comercial da Fiat, precisamos rever nossos conceitos, só assim teremos um mundo melhor.
Devo lembrar aos pais que a morte de Cazuza foi consequência da educação errônea a que foi submetido.
Será que Cazuza teria morrido do mesmo jeito se tivesse tido pais que dissesem NÃO quando necessário?
Lembrem-se, dizer NÃO é a prova mais difícil de amor.
Não deixem seus filhos à revelia para que não precisem se arrepender mais tarde. A principal função dos pais é educar. Não se preocupem em ser amigo de seus filhos. Eduque-os e mais tarde eles verão que você foi a pessoa que mais os amou e foi, é, e sempre será, o seu melhor amigo, pois amigo não diz SIM sempre." Karla Christine, Psicóloga Clínica
Nota do BLOG: Caro leitor e leitora do BLOG, o juízo é seu. Você concorda? Discorda? Escreva para o nosso BLOG. Sua opinião é importante.

Um comentário:

  1. No sentido pedagógico acho interessante o artigo da psicológoca....Sim. Devemos educar nossos filhos de forma que possam se tornar adultos melhores do que somos.... Mas, sem conhecer a realidade da sociedade, principalmente a forma de vida dos mais abastados, talvez nossos filhos cresçam pensando somente na fantasia dos benefícios que o dinheiro pode trazer em sua vida material. Para que possam fazer reflexão do bem e do mal, acho que devem vivenciar situações opostas de viver através do cinema, teatro ou outra forma de manifestação de arte. Cazuza, dentro da sua forma marginal de viver nos ensinou muitas coisas ( que podemos ou não fazer com nossas vidas). Como crítica do filme, acho que foi demasiadamente impiedosa com o personagem. As cancões de Cazuza, muitas delas estão eternizadas pelas letras e são utilizadas em vários textos educativos das escolas brasileiras. A heterogeneidade do cinema nos leva a muitos ensinamentos daquilo que devemos aplicar para melhorar o mundo.

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