20 de jul. de 2009

AMIZADE É FUNDAMENTAL para a saúde mental e física

O jornal Folha de São Paulo publicou há alguns anos reportagem interessante dando conta de que a ciência e os especialistas de comportamento comprovam o que de certa forma é obvio: amigos e boas amizades são fundamentais para uma saúde rica e uma vida mental equilibrada. Na foto, estou com os amnigos Pedro Cordeiro, Evaldo "Futrika Lopes e o homenageado Itamar Tagliari.
Confira a matéria da FOLHA.
"Amizade não precisa ser pegajosa, não é preciso nem estar sempre junto", diz Rosa Ramos. Sua amiga Mara Lúcia Buso concorda nesse caso, porque sempre não dá para concordar, "senão perde a graça".
Com personalidades diferentes, elas acham que, para manter uma amizade longa como a delas, que dura cerca de 15 anos, é preciso respeitar o espaço de cada uma e, de vez em quando, dar aquela "chacoalhada" que só uma amiga de verdade pode dar.
Pesquisas médicas indicam que amizades são mesmo fundamentais para a saúde mental e física. Gerald Ellison, diretor do serviço de psiconeuroimunologia do Centro de Tratamento de Câncer da América, em Tulsa, Oklahoma (EUA), diz que "sem amizades experimentamos isolamento, solidão, sentimentos associados a doenças. Amigos podem aumentar nossa esperança. E maior esperança está associada a melhor desempenho do sistema imunológico".
Não é novidade que o apoio emocional de amigos ajuda a lidar com situações de estresse. Uma pesquisa da Universidade da Califórnia (EUA) sugere que, nas mulheres, as substâncias produzidas pelo cérebro em resposta ao estresse levam-nas a procurar suas amigas. Aparentemente, quando é liberado um hormônio chamado oxitocina, os impulsos de lutar ou de fugir, associados ao estresse, são substituídos por uma tendência para unir-se aos amigos e dar carinho, explica Laura Cousin Klein, professora de saúde biocomportamental na Universidade Estadual da Pensilvânia (EUA). Quanto mais a convivência é realizada, mais oxitocina é liberada, o que produz um efeito calmante e reduz o estresse.
Amizades sólidas também propiciam uma velhice melhor. "Principalmente se você tem o privilégio de conviver com jovens com quem criou vínculos de afeto sem que eles sejam de sua família", diz um advogado que tem tem um grupo de jovens amigos e acha que a amizade de velho com jovem é geralmente plural. "Mais ou menos a idéia de Sócrates e seu grupo, mas pensando como discípulos do meu afeto", diz.

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